Na tarde de sábado (6), uma equipe do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil foi acionada para atender uma ocorrência de suicídio, porém, foi constatado que, na verdade, a indígena Laura Ramirez, de 42 anos, foi esganada.
De acordo com informações policiais, a vítima foi encontrada com uma camiseta no pescoço, amarrada em uma árvore no terreno da sua residência, localizada na Aldeia Bororó.
Equipes da Policia Civil, Policia Militar e Perícia estiveram no local, sendo que, inicialmente, o caso estava sendo tratado como suicídio, porém, notou-se a falta de alguns pertences da casa da vítima e valores de benefícios sociais.
Diante desses fatos, os parentes próximos da vítima, entre eles, seus filhos, seu convivente e dois sobrinhos foram conduzidos a delegacia para prestar depoimento.
Durante os depoimentos e em contato com o médico legista para avaliação do cadáver, foi descoberto que a vítima tinha sofrido asfixia mecânica por estrangulamento e não enforcamento, o que indicava um crime de homicídio.
Desta forma, policiais do SIG passaram a confrontar as testemunhas, quando o convivente da vítima Cleonicio Fernandes, 50, e o seu sobrinho Juliano Ramirez Vasques, 33, passaram a apresentar versões contraditórias dos fatos.
Ambos residiam com a vítima e foram confrontados em suas versões, bem como com as imagens do local e fotos da vítima, momento em que acabaram confessando o crime.