Nesta sexta-feira, (05), o plenário do tribunal do júri de Caarapó/MS foi palco de um julgamento marcante. Alisson Luan Pinto Silveira, acusado de matar a própria irmã com um tiro na testa, teve sua sentença proferida pelos jurados.
Os jurados, após avaliação minuciosa do caso, acataram a tese da defesa e desclassificaram a conduta de Alisson para crime culposo, ou seja, um ato praticado sem a intenção de matar. Esta decisão representa um desdobramento significativo no desenrolar do processo.
O réu, que permaneceu detido por dois longos anos, recebeu seu alvará de soltura após o julgamento. Uma reviravolta aguardada com ansiedade por todos os envolvidos no caso.
A defesa de Alisson foi conduzida pelos advogados Júlio Cézar Sanches Nunes e Jean Jonasson, que desempenharam um papel crucial na busca pela justiça e na defesa dos direitos de seu cliente.
O trágico episódio que resultou na prisão de Alisson e na morte de sua irmã, Angel Luama, ocorreu em maio de 2022. Na ocasião, Alisson confessou o assassinato, alegando inicialmente que foi um tiro acidental. No entanto, investigações da Polícia Civil revelaram que os irmãos estavam consumindo bebidas alcoólicas antes do incidente e que uma discussão entre eles culminou na tragédia.
Julgamento de Alisson: Jurados reconhecem culpa, mas desclassificam para crime culposo
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